Enquanto todos estavam passeando no second life, a equipe de Copacabana Rio passou o dia de ontem preparando a grande festa de reinauguração da ilha .
Foi muito trabalho somado a diversão para preparar a festa, com novas propostas e um projeto que já sabemos será um grande sucesso, melhor, já é sucesso!
Contamos com a presença de mais de 50 utilizadores e muitos amigos foram prestigiar Shelly ( Eleao Resident). Todos os cuidados foram tomados para que a noite fosse perfeita.
A abertura do show da banda Mad Magic Band foi realizada com a leitura por Nelsinho Simões de um texto escrito por Shelly, dona da ilha, e que depois também acrescentou seu próprio texto ao que ficou conhecido como O Discurso. Em tom de desabafo ambos falaram seus sentimentos e impressões sobre os ataques a ilha e também pessoais ao público presente.
Um show entre amigos, esta poderia ser a definição do que se viu ontem à noite em Copacabana Rio, que agora aos poucos retoma suas atividades, mas em outro tom e em outra direção.
Parabéns a toda a equipe de Copacabana Rio e muito sucesso nesta caminhada!!!
Ahh como td q a Liga posta é produtivo.. adorei a matéria, apesar de ser suspeita por trabalhar nessa ilha maravilhosa juntamente com pessoas boas , alegres, educadas.. então p mim é um prazer enorme fazer parte dessa familia..Agradeço desde ja a dona do Copa Shelly que tbm é um encanto de pessoa.. E fiquem ligados as novidades do copa q tem mtas por vir e shows td semana com cantores Tops.. Aguardem.. *-*
ResponderExcluirAdorei o videooooooo.. mas Liga vo ti mataaaaaaaaa tiro ft bem do meu bum bum..kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... mas fikou td perfeito.. bjs p vcs ♥
ResponderExcluirQuando penso em Copacabana lembro dos velhos tempos, época de Copacabana Brasil. Parabéns pelo lindo trabalho.
ResponderExcluirCopacabana
ResponderExcluirLos Angeles
Esta é Copacabana, ampla laguna
Curva e horizonte, arco de amor vibrando
Suas flechas de luz contra o infinito.
Aqui meus olhos desnudaram estrelas
Aqui meus braços discursaram à lua
Desabrochavam feras dos meus passos
Nas florestas de dor que percorriam.
Copacabana, praia de memórias!
Quantos êxtases, quantas madrugadas
Em teu colo marítimo!
- Esta é a areia
Que eu tanto enlameei com minhas lágrimas
- Aquele é o bar maldito. Podes ver
Naquele escuro ali? É um obelisco
De treva - cone erguido pela noite
Para marcar por toda a eternidade
O lugar onde o poeta foi perjuro.
Ali tombei, ali beijei-te ansiado
Como se a vida fosse terminar
Naquele louco embate. Ali cantei
À lua branca, cheio de bebida
Ali menti, ali me ciliciei
Para gozo da aurora pervertida.
Sobre o banco de pedra que ali tens
Nasceu uma canção. Ali fui mártir
Fui réprobo, fui bárbaro, fui santo
Aqui encontrarás minhas pegadas
E pedaços de mim por cada canto.
Numa gota de sangue numa pedra
Ali estou eu. Num grito de socorro
Entreouvido na noite, ali estou eu.
No eco longínquo e áspero do morro
Ali estou eu. Vês tu essa estrutura
De apartamento como uma colmeia
Gigantesca? em muitos penetrei
Tendo a guiar-me apenas o perfume
De um sexo de mulher a palpitar
Como uma flor carnívora na treva.
Copacabana! ah, cidadela forte
Desta minha paixão! a velha lua
Ficava de seu nicho me assistindo
Beber, e eu muita vez a vi luzindo
No meu copo de uísque, branca e pura
A destilar tristeza e poesia.
Copacabana! réstia de edifícios
Cujos nomes dão nome ao sentimento!
Foi no Leme que vi nascer o vento
Certa manhã, na praia. Uma mulher
Toda de negro no horizonte extremo
Entre muitos fantasmas me esperava:
A moça dos antúrios, deslembrada
A senhora dos círios, cuja alcova
O piscar do farol iluminava
Como a marcar o pulso da paixão
Morrendo intermitentemente. E ainda
Existe em algum lugar um gesto alto,
Um brilhar de punhal, um riso acústico
Que não morreu. Ou certa porta aberta
Para a infelicidade: inesquecível
Frincha de luz a separar-me apenas
Do irremediável. Ou o abismo aberto
Embaixo, elástico, e o meu ser disperso
No espaço em torno, e o vento me chamando
Me convidando a voar... (Ah, muitas mortes
Morri entre essas máquinas erguidas
Contra o Tempo!) Ou também o desespero
De andar como um metrônomo para cá
E para lá, marcando o passo do impossível
À espera do segredo, do milagre
Da poesia.
Tu, Copacabana,
Mais que nenhuma outra foste a arena
Onde o poeta lutou contra o invisível
E onde encontrou enfim sua poesia
Talvez pequena, mas suficiente
Para justificar uma existência
Que sem ela seria incompreensível.
Los Angeles, 1948.
Lindo poema... lindo...
ExcluirExcelente trabalho !
ResponderExcluirParabéns Liga pela mudança do perfil do blog e aos proprietários de Copacabana Rio
Oi... eu vim agradecer. Agradecer o carinho desse blog pela ilha, agradecer o espaço, agradecer o vídeo - que ficou lindo. Eu vim agradecer a presença, agradecer o apoio, agradecer a força, agradecer a oportunidade, agradecer o trabalho, agradecer a equipe, agradecer aos artistas, músicos, cantores, promoters, DJs, hosts, visitantes. Eu vim agradecer aos comentaristas do blog, porque raramente me pronuncio. Não porque não ache que precise, mas porque acho que palavra é para ser ouvida ou lida por quem tem sensibilidade para perceber o outro, o espaço, a vida que se desdobra em cada gesto.
ResponderExcluirE eu vim convidar... a cada um de vocês, comentarista deste blog, a virem conhecer a ilha e ver um dos shows ao vivo. Será um prazer imenso receber vocês e compartilhar o nosso sonho. É só entrar em contato pelo IM.
Um grande abraço a todos e o meu muito obrigada.